terça-feira, 24 de dezembro de 2013

domingo, 22 de dezembro de 2013

Dos Causos: Vomitada meio diferente



O nome dele era Hilton Tavares. Nessa época ainda não era Jornalista. Mesmo com um pai machista, tinha jeito de fresco. Apreciava beber, e costumava embriagar-se rotineiramente. A festa corria numa casa de praia nas imediações de Natal. Estava por lá, bebericando e dando uma olhada pro mulherio, o qual aprecio muito. Meu irmão nessa ocasião estava presente, sujeito tranquilo, mais reservado, aprecia também uma branquinha e tem um modo meio fanhoso de falar. Sei que a mãe do rapaz Hilton veio aos berros que o filho estava arriado no chão, e não sabia o que fazer. Fomos eu e meu irmão ao local, e ele estava estirado no chão de barriga para baixo, com uma poça de vômito ao redor. Detalhe: o vômito estava cheio de pedacinhos pretos, como se fosse sangue de galinha fervido. Muita gente ao redor, povo preocupado, cogitando se levava pro hospital... nesse meio tempo, meu irmão se abaixa discretamente, avalia o sujeito, olha pra poça e mete o dedo na mistura escura, em seguida coloca o dedo na boca e exclama com seu jeito fanhoso de falar: “Homi, é chocolate!”.

Direto das Passarelas: Vai um peitinho aí ???












sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O Poeta do Absurdo


Nos idos de 50, circulava pelo Nordeste um poeta andarilho, o famoso Zé Limeira. Nascido na Serra do Teixeira, Paraíba, num Sítio de nome Tauá, o violeiro/poeta chamava a atenção pelo seu modo excêntrico de se vestir. Trajes aberrantes, violão a tira colo, matulão pendurado e anéis por todos os dedos, desafiava adversários nas artes da cantoria pelas feiras e propriedades rurais do interior do Nordeste. Por seu estilo diferente, entitularam-no "Poeta do absurdo". Um trecho pequeno do homem:

Eu briguei com um cabra macho,
Mas não sei o que se deu:
Eu entrei por dentro dele,
Ele entrou pro dentro deu.
E num zuadão daquele,
Não sei se eu era ela
Nem sei se ele era eu. 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Fazendo o "Apojo"




Do verbo "apojar", fazer o apojo é o ato do bezerro retirar o primeiro leite da vaca, antes da ordenha, para instigar a vaca a produzir o leite.

Nas Pelejas de Ojuara, de Nei Leandro, temos o seguinte trecho que faz referência ao ato de "apojar":

"Zé Araújo, chegado a um peito, segurou o seio esquerdo com as duas mãos e fez o apojo, bezerro faminto. Depois de meia hora de mamada, voltou-se para o outro e se deliciou do ubre farto. A turca assanhava os seus cabelos lambuzados de brilhantina e gemia:

- Mama na tua vaca, filhinho. Mama!

Quando a voz ficou rouca de tanto repetir a mesma frase, ela desmamou Zé Araújo.

- Agora venha - disse. - Vou lhe dar uma coisa que nunca dei a ninguém...."


sábado, 14 de dezembro de 2013

O Corno Segurança


Mais rapaz, não é que nesses dias eu soube que um sobrinho meu bancou uma de Corno Segurança. Essa foi foda. Tanto que eu disse a ele que esquecesse essas coisas que ficam querendo colocar na cabeça dele, tanta história que ele nem sabe em quem acreditar. Mas como diz o ditado, "todo ele é duvidoso...". A danada é repórter de um blog aí bem desconhecido das terras natalenses. Metida a inxirida, foi querer entrevistar um ator famoso que estava de passagem pela cidade...avisou ao pobre coitado, muito animada, pensando que ele ia achar ela muito importante, mas não é que deu na telha do chifrudo, que o ator tinha fama de galã global, e o ciúme começou a roer, sabe o que ele inventou?? Se vestiu de Segurança e foi acompanhar a mulher na entrevista...Todo corno apaixonado se presta pra qualquer papel safado...

Palhinha da Playboy de Dezembro: Thaiz Schmitt


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Espaço da Poesia Fuleira



Amigos Leitores,

Hoje damos início ao espaço das poesias lascivas, que falam de putaria, safadezas e senvergonhices.

Nada melhor que começar com um mestre Norte Rio Grandense. Moyses Sesyom. Ele foi escolhido por Nei Leandro de Castro, autor das Pelejas de Ojuara, como personagem fictício, participando de momentos importantes da trama e inspirando o criador da obra com suas poesias "fesceninas".


Mote
O Peido que Doida deu,
Quase não cabe no Cu.

Glosa

Eu conto o que sucedeu
Na sombra da Gameleira
Foi um tiro de ronqueira
O peido que a doida deu.

Toda terra estremeceu,
Abalou todo o Açu,
Ela mexendo um angu,
Tirou a perna de um lado
Deu um peido tão danado
Quase não cabe no cu.


Pense num Grupo famoso ! Só o filé!